quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Mundo, preconceito e realidades

Essa semana conheci alguém que me fez pensar novamente sobre o mundo, o preconceito e realidades. Com ele pude conhecer um pouco mais sobre um pedaço do mundo que não conhecia e embora ainda não tenha ido pra lá realmente sinto-me mais próxima agora, pois pra mim, conhecer um lugar não é viajar e tirar fotos com cara de bobo em frente aos monumentos, mas sim entender um pouco sobre a cultura e principalmente sobre as pessoas desse lugar, as diversas opiniões e pontos de vista sobre algo, que por mais que tentemos, nosso olhar de estrangeiro nunca será capaz de absorver completamente.

Esse meu amigo, pois agora acho que já o posso chamar assim, vem de Israel, e por mais que as questões desse pais sejam mostradas incessantemente na TV pelos jornais e tablóides, eu sempre havia me sentido tão distante desse povo e dessa nação, mas após ter ouvido os relatos, sobre sua vida, seu país, sua realidade e seus sonhos, relatos esse tão cheio de sinceridade, humildade e discernimento, sem ódio, sem rancor e livre do sensacionalismo da mídia, comecei a pensar e hoje consigo sentir de uma forma mais real as aflições desse povo e dessa região.

Não sei se esse amigo irá ler esse meu relato, mas gostaria muito de ter a oportunidade de agradecer esse ensinamento dado gratuitamente e sem pretensões de ensinamento.

O maior aprendizado que podemos ter nesse mundo não está ligado a instituições e status comprovados por papéis, ele está por aí, só a espera de uma mente aberta e pronta a receber. O mundo é a maior fonte de sabedoria, gratuita e infinita. Mas para absorvê-la é preciso escutar com humildade e entender antes de julgar.

E para concluir, cito uma frase de Einstein dita por este amigo em nossos diálogos:

“Existem duas coisas infinitas nesse mundo: O universo, e a estupidez Humana.”

E para concluir ele disse:

“Mas para o universo eu acredito que exista um fim!”

Espero que ele não esteja totalmente certo nessa conclusão....

Para Dani.
São Paulo, 20 de agosto de 2009.

3 comentários:

  1. Me conta que fiquei curiosa. O seu amigo deve ter dito coisas como: "Nossa nação nos obriga a crer no absurdo de que somos um povo eleito por direito divino e assim podemos expulsar, matar, livremente, o povo palestino, violando todas as leis internacionais."

    O blog tá bacana e você sumida...

    Beijo, Paula Ito.

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  2. É claro que não foi isso, só aquele velho papo de qd se está dentro da situação sem ter realmente escolhido por ela, a visão das coisas nem sempre é a imaginada por aqueles q não estão ou estiveram lá.
    Valeu pela olhada.

    Tô com saudadona.
    Pri

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